Compositor: Christopher Ruf
As profundezas da verdade são onde a escuridão é profunda
E triunfante sobre o ideal e o intelecto
Espirais hipnotizantes e paralisantes de medo
Elas tornam-se alívio, espírito e crença
Crânios ascendem alto ao olho do céu
A morte acolherá, afogando o orgulho em luto
O nascimento virá e as lágrimas secarão
É melhor ouvir aqueles carregando corações sem luz
Pois apenas insetos se alimentam de estigmas
Eles caíram ao contrário
E falam a sua verdade em segredo, com milhares de vozes sussurradas
Como olhos intencionalmente vendados podem dar peso ao paradoxo
Alguns fariam bem em contemplar
O estado sem rosto e sem forma do equilíbrio
Aprenda, enquanto a pele se dissolve, a ponderar sobre a palavra de três letras
Pois aquilo que abriga, adultera, gira em círculos como mariposas em direção à chama
Para perpetuar as águas translúcidas e rasas
De modo que nada e ninguém jamais pudesse afogar-se em mares tão constritivos
A insignificância torna-se respirável
Mesmo quando percebida como um oceano
Pois o foco inconsciente persiste
Até que o Eu se torne uma cidade submersa
Ruínas escondidas na vasta escuridão fria
É através do olhar do olho
Que um rosto perde a substância
Fica despojado de toda expressão
Até que não exista mais nada para se segurar
Restando somente ossos e espírito
Assim, a essência é limpa de todos os falsos construtos
E torres de unidentidade radiante emergem por debaixo da superfície nublada
Para desdobrar-se em esplendor
E no topo existe uma coroa entronada
Feita dos restos de um milhão de personas destruídas
Formando Ômega